sábado, 26 de maio de 2012

Eu sei que já faz alguns meses, eu sei que eu já não deveria mais lembrar tanto assim. Mas acontece que ainda não passou. E eu sigo esperando o dia em que isso vai passar totalmente. O dia em que eu poderei ouvir seu nome e não sentir frio na barriga, arrepio na espinha. Sigo o esperando o dia em que te imaginar não doa mais tanto assim... O dia em que esse amor for embora e eu reaprenda a sorrir.

domingo, 13 de maio de 2012

Talvez você nunca tenha ideia do quanto eu ainda me importo, do quanto isso significa pra mim. Talvez você não tenha ideia do quanto ainda dói respirar, do quanto tenho sentido sua falta, do quanto tá doendo isso aqui dentro. De como é acordar todos os dias e saber que eu não tenho a esperança de te encontrar por aí, de não ter o seu perfume, o timbre do seu sorriso, o seu jeito sempre doce. Por favor, não me jugue por sentir tudo isso assim, dessa forma tão intensa, eu só preciso canalizar essa angústia desse amor tão sem cabimento de alguma maneira, então não se espante se de vez em quando eu chorar essa dor antiga aqui dentro ou o tempo passar e eu ainda me sentir pela metade. Não se espante se você já me esqueceu e eu ainda lembrar de você todos os dias, como o sol que nunca deixa de nascer. De como eu passei  a amar ainda mais uma terra estranha pelo fato de sua existência. De como as lágrimas já não me obedecem ao escrever meus textos tão carregados de você. De como os dias cinzas ficaram mais longos e tristes. De como a sombra de sua lembrança me acompanha aonde quer que eu vá. Talvez eu não devesse dar tanta enfase a tudo isso, talvez eu devesse pensar um pouquinho mais em mim, ser egoísta pra ser feliz. Mas dizem que nossas digitais não podem ser apagadas das vidas que tocamos - e olha que antes de você eu sempre achei isso uma grande baboseira poética - e as suas estão visivelmente em mim, e eu não sei o que fazer com elas. Porque você conseguiu o que mais ninguém conseguiu, então eu me pergunto, pra quê se isso não era pra ser?
Pode até ser que outra pessoa te tenha agora dividindo sorvetes, seus abraços e os domingos. Mas eu tenho você no meu estomago e coração e veias e artérias e sonhos e líquidos e células. E assim em alguma parte de mim algo seu sempre será profundamente meu. Algo que eu não vou e nem quero deixar ir. Havia um tempo em que realmente nos importavámos, quando o amor estava ao nosso lado, você consegue se lembrar? Dos planos e das coisas que dissemos, de quando eu sabia que podia contar com você seja lá qual direção tomasse. Mas nós perdemos a nossa chance. Eu amo muito você. Nunca se esqueça disso.