sábado, 7 de abril de 2012

Eu queria escrever sobre isso que insiste em pulsar aqui dentro, mas acontece que eu nem sei por onde começar, aliás, eu nunca sei por onde começar nada. Eu sou essa coisa inexplicável que deu errado querendo dar certo. E me pego aqui, afundando em mim, olhando suas fotos, relendo nossas conversas antigas, até aquelas mais bobas em que eu só fazia rir o tempo todo e me perguntando como é que  a gente pode se distanciar assim. Se eu soubesse que eu não ia mais te ter por perto eu teria lhe dado todos os sorrisos que hesitei quem sabe assim você teria algo pra lembrar com carinho. Eu não sabia que iria chegar o momento em que eu não seria mais a sua, então quando eu sinto o peito apertar eu sempre olho aquela gaveta. E acompanhada do meu sorriso involuntariamente sempre vem uma lágrima. E lembro da nossa ultima conversa na qual eu nem pude ficar por muito tempo e que você disse estar mais feliz do que nunca, e isso para mim deveria ser o bastante. Mas nunca é. Porque pra mim sempre vai ficar faltando um pedaço que se perdeu para sempre. Sabe, tenho conhecido tanta gente que não aguento conversar mais do que cinco minutos e já sinto vontade de ir embora correndo sem nem ao menos me explicar. E no final de tudo sempre me lembro de você. De como você realmente é especial. De como você me entenderia. Comigo nada é fácil, você já sabe. Me conhece tão bem. E sem você tudo está uma chatice. Por favor, não me entenda mal, eu estou feliz por você, de verdade. Eu só queria que essa dorzinha aqui sarasse logo. Eu não estou triste, talvez só esteja com saudade