sábado, 14 de novembro de 2009

E olhando umas fotos antigas, em meio a nostalgias e tal, percebi como o tempo passou rápido, praticamente voando! Não que eu precise de algum artefato pra me dar conta disso, mas é que as coisas andam tão a mil que só mesmo um momento de reflexão intensa preu me dar conta que já durmo sozinha e com as luzes apagadas. E que já não dá mais pra sair por aí pixando a parede do colégio ou o muro da vizinha. E por mais que você não queira, as responsabilidades começam a aparecer, daí você descobre que não dá pra ser o garoto da roupa verde a vida toda (se bem que quando eu era criança eu queria ser a Sininho, mas isso já é outra história). E surge uma autocobrança que só quem sabe aonde quer chegar entende.
Quando olho ao meu redor, vejo garotas da minha idade que se comportam como verdadeiras meninas de 12 anos, já outras aparentam ter vivido anos a fio. E eu pareço estar ali, exatamente no meio, entre o pôr-do-sol e o amanhecer, vendo a felicidade como estrelas que inundam o céu noturno da infância. E eu só quero mais e mais estrelas. Eu não quero amanhecer... Mas aí o mundo lá fora, que às vezes te faz ficar presa na toca por que você o considera impiedoso e faminto, te grita de forma violenta e avassaladora que tá mais do que na hora de sair do casulo: ENLOU-CRESÇA!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Apesar de super cansada, dormi muito mal. Acordei no meio da noite e não consegui mais pegar no sono. Comecei a pensar em todo desentendimento que ainda perdura e foi inevitável deixar algumas lágrimas escaparem. Eu sabia que devia ter ido, mas sabia também da complicação que seria e eu já não aguentava mais aquele clima de hostilidade. Comecei a me perguntar quando é que tudo isso vai passar e não consegui achar previsão alguma... Tentei pensar em coisas boas, o que me fez lembrar daquele abraço... E Pensar naqueles gestos leves, complexos e simples, fez com que de forma tranqüila e lânguida meu sono fosse chegando. Até que o dia foi amanhecendo e finalmente eu consegui dormir. Quanto aos problemas, bem, essas cofusões de familía, eu nunca entendi direito, mas percebi que talvez me vejam pequena demais pra opinar no que seja melhor pra mim. Mal sabem eles que eu já estou pronta pra muitas coisas, inclusive decidir sobre minha vida.

domingo, 8 de novembro de 2009

. . .