sábado, 14 de novembro de 2009

E olhando umas fotos antigas, em meio a nostalgias e tal, percebi como o tempo passou rápido, praticamente voando! Não que eu precise de algum artefato pra me dar conta disso, mas é que as coisas andam tão a mil que só mesmo um momento de reflexão intensa preu me dar conta que já durmo sozinha e com as luzes apagadas. E que já não dá mais pra sair por aí pixando a parede do colégio ou o muro da vizinha. E por mais que você não queira, as responsabilidades começam a aparecer, daí você descobre que não dá pra ser o garoto da roupa verde a vida toda (se bem que quando eu era criança eu queria ser a Sininho, mas isso já é outra história). E surge uma autocobrança que só quem sabe aonde quer chegar entende.
Quando olho ao meu redor, vejo garotas da minha idade que se comportam como verdadeiras meninas de 12 anos, já outras aparentam ter vivido anos a fio. E eu pareço estar ali, exatamente no meio, entre o pôr-do-sol e o amanhecer, vendo a felicidade como estrelas que inundam o céu noturno da infância. E eu só quero mais e mais estrelas. Eu não quero amanhecer... Mas aí o mundo lá fora, que às vezes te faz ficar presa na toca por que você o considera impiedoso e faminto, te grita de forma violenta e avassaladora que tá mais do que na hora de sair do casulo: ENLOU-CRESÇA!